O Citoesqueleto é composto por vários componentes que formam uma complexa rede citoplasmática. São eles:
Microfilamentos, Filamentos Intermediários e Microtúbulos.
Através de proteínas associadas, eles se ligam à membrana plasmática e às membranas de outras organelas, formando uma estrutura dinâmica.
Microtúbulos
São formados por proteínas chamadas tubulinas, que por sua vez se dividem em α (alfa) e β (beta), e em duas subunidades. Quando varias tubulinas se ligam, a parte alfa de uma liga-se com a parte beta da outra, formam protofilamentos, e treze desses protofilamentos unidos, formam um microtúbulo.
Funções:
Morfogênese: O papel que os microtúbulos desempenham na aquisição da forma durante a diferenciação celular está relacionado com a sua função mecânica. Um exemplo interessante é proporcionado pelas mudanças morfogenéticas que ocorrem durante a espermiogênese. O aumento do núcleo da espermátide ocorre simultaneamente com a produção de um conjunto ordenado de microtúbulos que se dispõe em torno do mesmo.
Circulação e transporte: Os microtúbulos podem intervir no transporte de macromoléculas no interior da célula. É provável que para tal finalidade formem "canais" no citoplasma. Um exemplo da correlação entre os microtúbulos e o transporte de partículas é fornecido pelo melanócito, no qual se observa o movimento dos grânulos de melanina entre os canais criados, na matriz citoplasmática, pelos microtúbulos.
Função Mecânica: Os microtúbulos são considerados como uma armação que determina a forma e distribuição dos constituintes da célula. A integridade dos microtúbulos é necessária para manter a forma característica de muitas células e a rigidez das estruturas mais amplas.
Função Mecânica: Os microtúbulos são considerados como uma armação que determina a forma e distribuição dos constituintes da célula. A integridade dos microtúbulos é necessária para manter a forma característica de muitas células e a rigidez das estruturas mais amplas.
Microfilamentos
Os microfilamentos são formados por duas cadeias em espiral de monômeros globosos da proteína actina G (lembrando dois colares de pérolas enroladas) que se associam formando uma estrutura quaternária fibrosa (actina F). Mostram-se como estruturas finas de 6 a 8 nm de diâmetro.
Subunidades individuais de actina se polimerizam para formar filamentos de actina. A proteína filamina segura dois microfilamentos quando eles se cruzam em ângulo reto. Os filamentos são unidos através de ligações cruzadas por uma outra proteína, formando agregados ou feixes lado-a-lado.
Abaixo da membrana plasmática há feixes de filamentos constituídos por actina, os quais estão em continuidade com um retículo de filamentos semelhantes que atravessam o citoplasma. Os canais ou espaços criados nesse retículo ou trama trabecular são de 50 a 100 nm e, na célula viva, permitem a difusão de líquidos e metabólitos por todo o citoplasma. O fato de que esse sistema pode ser armado e desarmado facilitaria também pequenos movimentos das organelas contidas no citoesqueleto.
No músculo estriado os microfilamentos de actina reagem com os filamentos de miosina promovendo a contração muscular. Nesse tipo de músculo, os filamentos de actina e os de miosina apresentam um grau muito elevado de organização espacial. Nas células musculares lisas encontradas, por exemplo, no tubo digestivo, nos vasos sanguíneos, no útero, etc, a contração também se deve à interação actina-miosina.
Juntamente com outra proteína, denominada miosina, os microfilamentos compõem as principais estruturas do mecanismo contrátil da célula: são eles os responsáveis pela contração e distensão das células musculares. Além disso, participam de outros processos, tais como movimentos citoplasmáticos (cicloses) e movimento ameboide. Veja abaixo esse movimento:
Filamentos Intermediários
Os filamentos intermediários são polímeros fortes parecidos a cabos e são constituídos de polipeptídios fibrosos resistentes ao estiramento, desempenhando um papel estrutural na célula. Sua principal função é a de resistir à tensão mecânica, ou seja, proporcionar estabilidade mecânica às células.
São chamados de "intermediários" porque seu diâmetro aparente (10 nm de espessura) está entre o dos filamentos de actina e o dos filamentos de miosina; sendo seu diâmetro também intermediário ao dos filamentos de actina e dos microtúbulos.
A presença dos filamentos intermediários se dá em grande número no epitélio ligando as células entre si por junções especializadas, nas células nervosas ao longo do comprimento dos axônios e em todos os tipos de células musculares.
muito bom esse blog
ResponderExcluirexplica muito bem a materia
muito bom mesmo